ENSAIO DE PERMEABILIDADE E PERCOLAÇÃO DE SOLO
ENSAIO DE PERMEABILIDADE
Ensaio de Permeabilidade in-situ é utilizado para calcular a estimativa de vazão que infiltrará através das camadas de solo a serem estudadas. Ou seja, ele permite quanto de água absorvida, dependendo da espessura das camadas e do tipo de solo, o que é de fundamental importância para construção de escavações, barragens, obras de drenagem, rebaxamento de aquíferos, adensamento e etc.
Este ensaio normatizado conforme o boletim da Assossiação Brasileira de Geologia de Engenharia Ambiental, é realizado no próprio furo de sondagem, a partir de um tubo de revestimento de diâmetro Ø 21/2.
Uma vez que as camadas do solo ensaiado estão saturadas (quando acima do nível d’água), inicia-se as leituras de absorção em intervalos de tempo variados.
O relatório gerado após esta análise apresenta o chamado Coeficiente de Permeabilidade K (cm/s), utilizado pelos calculistas para atestar a segurança do terreno e/ou obra.
ENSAIO DE PERCOLAÇÃO
Uma vez definida a área in-situ, o reconhecimento das camadas de solo (áreas infiltrativas) e a verificação da presença do lençol freático, tem início o Ensaio de Percolação propriamente dito – que, via de regra, é feito para calcular com precisão o dimensionamento de sistemas de tratamento de efluentes líquidos.
Com cavas de diâmetro de 150 milímetros e trado de 6”, equidistantes e a um metro acima do lençol freático, o ensaio tem prosseguimento com as leituras de rebaixamento, realizadas em intervalos de 30 em 30 minutos após a saturação da camada do solo a ser analisada.
O ensaio é regulado pelo Anexo A da norma ABNT 13969/1997 – Tanques sépticos – Unidades de tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos – Projeto, construção, operação. O relatório final revela a taxa de percolação (min/m) e a taxa de aplicação diária (m3/m2.dia).